39 - Never Say Never (Penúltimo).

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Notas Iniciais:

Hey meus amores! Peço perdão pela demora em postar, mas muitas coisas aconteceram nos últimos dias!
Queria ser bem sincera e dizer que quando comecei a escrever esse capítulo, tinha algo em mente, mas aí uma parte dele me motivou para uma parte do capítulo final, aí acabei meio que separando para fazer algo especial!
Espero que gostem bastante do capítulo, eu escrevi ele com bastante carinho e realmente não tem nada de grandioso, mas acho que depois dos últimos acontecimentos, o pessoal merece uma folga!
Admito que to bem animada e adotiva pro final da fic, porque né.... O próximo já é o último!
Boa leitura, espero que gostem!

***

"Veja, eu nunca pensei que pudesse andar no fogo. Nunca pensei que fosse aguentar a queimadura. Nunca tive a força para levar mais adiante, até chegar num ponto sem volta. — Justin Bieber feat. Jaden Smith (Never Say Never)"

Justin Bieber's Point Of View.

15 de fevereiro de 2024.

3:33 p.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

— Senhor Bieber, você precisa se esforçar mais. — A voz dessa maldita mulher chega a ser irritante pra caralho. — Novamente. — E eu respiro fundo, contando até três e lembrando que já sou um adulto maduro e responsável, que não posso e nem devo sair por ai matando as pessoas por elas simplesmente me irritarem.

Digamos que após os últimos dias, minha paciência tem se esgotado cada vez mais e mais.

Sempre fui uma pessoa muito paciente e centrada, no entanto, acho que o fato de estar praticamente sem me mover direito não ajuda em absolutamente nada. Nunca na minha vida precisei da ajuda de ninguém para nada, então chega a ser vergonhoso para mim ter que pedir ajuda da Megan para tomar banho ou me secar depois do mesmo, o que é simplesmente ridículo.

— Primeiramente, você não é nem sequer uma fisioterapeuta, é uma ortopedista, então garanto que não deve saber muito mais do que eu nessa área. — Podia até mesmo estar me controlando para não a matar, mas isso de maneira alguma afetaria o meu vocabulário aqui. — E, acredite ou não, eu estou dando o máximo de mim, assim passo menos tempo ainda com você, mas nada parece ser o suficiente. — E seguro com força as barras de metal nas minhas laterais, carregando o peso todo do meu corpo, pois tento mover a perna e ar um passo, mas não consigo.

Eu me recuso a receber ajuda de mais alguém, me recuso até mesmo a usar uma cadeira de rodas para me locomover. Não, realmente não consigo caminhar ou mover minhas pernas, basicamente não movo uma merda que seja do quadril para baixo, no entanto, de maneira alguma vou deixar que os outros percebam isso, e é por isso que uso muletas.

Nos primeiros dias foi algo bem difícil, ainda mais que a Megan ficou 48 horas sem dirigir uma palavra para mim, pois eu estava desobedecendo ordens estreitas do médico. Uso apenas as meus braços como suporte, carrego todo o meu peso com as muletas, me equilibrando sem precisar pousar as pernas no chão por mais de um segundo que seja.

— Sua mulher me contratou porque sou a melhor no ramo. E porque tenho especialidade com casos traumáticos, então...

— Ninguém aqui está traumatizado, doutora Torres. — Murmuro em um tom seco, olhando na minha volta e vendo os aparelhos caros que a Megan havia mandado comprar para as minhas "aulas" com essa mulher. — Mas se quiser, garanto que lhe darei um ótimo motivo para ficar traumatizada, isso se não calar sua maldita boca. — O que mais me irrita é que com essa mulher, minhas ameaças não são levadas a sério, pelo menos não a maioria delas.

Criminal Blood 2Onde histórias criam vida. Descubra agora