37 - Loving Can Hurt.

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Notas Iniciais:

Hello pessoal <3 Cá estou eu com mais um capítulo, nos deixando ainda mais próximos do final!

Obrigada por todo o apoio e suporte que vocês tem com Cb e comigo <3 Mesmo aqui na reta final, vocês seguem votando, comentando, lendo e me apoiando como os leitores dedicados e maravilhosos que são! E espero que saibam que serei sempre eternamente grata por tudo o que fazem por mim, e é por isso que tenho uma pequena surpresa para vocês hoje...

A "surpresa" de hoje, é que a atualização é DUPLA! Então assim que acabarem esse capítulo, já terá outro prontinho e postado para vocês lerem!

Espero do fundo do meu coração que gostem, escrevi com muito carinho e detalhei tudo o máximo que pude (sem deixar enjoativo) enquanto corrigia! Esse capítulo tem cenas muito gostosinhas de ler <3

Não esqueçam de votar e caso se sintam à vontade, comentem <3 (Mesmo caso discordem de algo ou não sei, estivem apenas com vontade de xingar um personagem).

Vejo vocês nas notas finais, boa leitura à todos!

***

"Amar pode doer, amar pode doer às vezes, mas é a única coisa que eu sei. Quando fica difícil, você sabe que pode ficar difícil às vezes, é a única coisa que nos mantém vivos. — Ed Sheeran (Photograph)".

Megan's Point Of View.

5 de fevereiro de 2024.

2:44 a.m.

Cidade do México - México.

— Dylan, eu estou bem. — Falo ainda tentando manter minha postura ereta, sabendo que meu quadril está me matando, mas que eu não queria o assustar com isso, no entanto esse carro em movimento não ajuda muito a situação.

Nos últimos anos acabei me machucando muito e aprendendo a tolerar melhor qualquer dor que eu venha a sentir, mas percebi que o Justin, assim como os meninos, ficam muito preocupados quando as coisas não saem bem comigo, por isso quando é uma dor suportável, apenas guardo para mim e não os preocupo, pois sei que em um certo momento irá passar.

— Mãe, foi a porra de um tiro de raspão. Vamos examinar isso assim que chegarmos na mansão do Zac. — E eu concordo, sabendo que ele de maneira alguma tiraria essa ideia da cabeça, então melhor examinar isso de uma vez e já me livrar de qualquer tipo de preocupação, prevenindo que possa se tornar algo pior ainda no futuro.

Apoio minha cabeça no ombro do meu filho, seu ombro que parece extremamente alto para mim, pois o Dylan é ainda mais alto que o Zac, no entanto não chega a ser mais musculoso. Lembro que quando ambos completaram 16 anos, já eram bem mais altos do que eu e o Justin, o que rendeu boas piadas em cima do meu marido, mas o respeito nunca sumiu.

Com o passar dos anos, a relação deles se fortaleceu, e muito. O Justin os mandou para outros países e começou a lidar com eles como se eles fossem sócios, mostrando que respeita a opinião e palavra deles, isso quando o Justin não discordava 100% do que eles falavam e então dava as ordens, tendo sua palavra como a palavra final de qualquer situação possível.

O Dylan passa a mão na minha volta, me puxando para ele e me dando um beijo na testa, fazendo eu sentir o cheiro de sangue seco que vem de seu pescoço, mas tenho certeza que é de uma das vítimas, e não dele.

— Você foi foda. Não que não seja sempre, mas ainda... Não parece que não foi treinada para isso durante sua vida toda. — Ele fala com um sorriso no rosto, me fazendo concordar. — Tudo bem que eu que te ensinei o negócio do tiro dentro da boca, mas você aprendeu direitinho, mãe. — Ele ironiza ainda mais, me fazendo sorrir para ele.

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— Você é um ótimo professor.

— Eu sou o mais paciente de nós os três. — Ele fala ao já incluir o gêmeo e o pai.

— Você sempre foi, desde quando eu fui parar na mansão. Foi o primeiro a falar comigo e a ser meu amigo. — E ele concorda, isso com uma certa arrogância que, ao longo dos anos, pegou do pai.

— O que você faria sem mim, não é mesmo? E quem diria, aqui está você, matando pessoas e participando de missões com a gente. Você cresceu tão rápido. — Ele finge uma voz de emocionado, o que me faz rir e lhe dar uma cotovelada, sentindo seu tanquinho extremamente duro abaixo do meu toque.

— Você que cresceu rápido demais. — E ponho meus braços em sua volta, encostando agora minha cabeça em seu peito. — A casa fica tão estranha sem vocês os dois brigando por todos os lados, nunca pensei que você sentir tanta falta de você e o Zac se xingando e competindo para ver quem tem o maior pau. — E agora até mesmo o Arizona, que está dirigindo, segura a risada.

— Eu tenho, e você sabe disso. — A prepotência que ele adquiriu deveria me incomodar, mas de certa maneira, me lembra muito mesmo ao Justin.

— Dylan, eu falo sério... A mansão é enorme, mas sempre conseguíamos nos ver e passar tanto tempo juntos, agora tudo ficou mais vazio.

— Qual é, você ainda tem o Owen e a Liv, ambos sabemos que os dois vão dar muito trabalho. — E eu chego a negar.

— A Liv e o Owen são tão amigos e lindinhos juntos, não discutem por quem vai pegar qual Ferrari e nunca saem nos socos. — E ele ri.

— A Liv acabaria com o Owen, aquele garoto tem um coração muito bom. Capaz de deixar ela treinar tiros no corpo dele. — E o problema é que não tem nem como eu negar.

— Ele é um ótimo irmão mais velho, vocês os três são.

— Às vezes isso não te preocupa?

— O que?

— O fato de ele ser assim tão bom? Isso não é algo válido para a vida que levamos. — Suspiro de maneira pesada, erguendo o olhar e vendo que nos aproximamos cada vez mais da mansão.

— Ele é uma criança e tem sua inocência. Eu não quero tirar isso dele, porque o mundo ainda vai fazer isso.

— Eu entendo isso, mãe. E realmente fico feliz por ele te ter do lado dele enquanto cresce e começa a ter as aulas e é treinado para assumir o controle. No entanto, sabe que será impossível manter ele exatamente da maneira que ele é, com essa bondade toda e inocência. Uma pessoa pode ser boa, mas no nosso caso, precisa ter atitudes bem erradas.

— Eu apenas o quero com a mesma essência, assim como vocês. Que cresceram e se mudaram, mas ainda são meus meninos. — E sinto novamente seus lábios no topo da minha cabeça, me dando mais um beijo.

— A Liv não começou a reclamar? — E eu sorrio, vendo que o Arizona me lança um olhar pelo espelho retrovisor. Pois como ele ainda está com a gente no Canadá, ele assiste de perto alguns dos dramas da minha princesa.

— Ela reclama que o Owen tem mais aulas que ela.

— E muito. — O Arizona complementa, fazendo o Dylan rir.

— O pai é burro de não querer a usar no tráfico.

— Seu pai apenas se preocupa com ela. — O Arizona fala ao dobrar para uma das ruas principais. — Conheço seu pai à anos, nunca passou em sua mente ter uma menina, mas agora que tem, ele tenta a todo custo a proteger. — E concordo.

— A única coisa que, segundo ele, a Liv terá, serão aulas de auto-defesa. No entanto, eu já percebo desde agora que ela não vai aceitar isso. Eu a imagino com 15 anos, sendo uma adolescente rebelde que quer a todo custo entrar nos "negócios" da família.

Criminal Blood 2Where stories live. Discover now