La Joya • Paulo Dybala (revisando)

•cap.55•

Giuliana Allegri

Paulo estava insuportável por causa dessa merda de braço quebrado. Eu sentia vontade de quebrar sua cara mas perdia a coragem quando via aquela carinha linda dele. Mas meu ódio continuava no meu peito, juro.

-Ah não, não vou comer isso.- disse empurrando o prato.

-É o seguinte. Se você continuar com esse cú doce só porque está com o braço quebrado eu juro que enfio essa sopa no seu rabo- ele arregala os olhos

- nossa, essa comida parece estar tão apetitosa- diz puxando o prato e pondo a colher e levando a sopa para a boca.- só não bato palmas porque to com um probleminha.- reviro os olhos.- hein... você podia fazer um favor?

- não

- uai mas você nem sabe o que vou falar

-minha resposta é não

-poxa eu só ia pedir uma cervejinha pra mim.-me ponho de frente pra ele.

-Paulo, você tem que parar de tomar essas suas "cervejinhas"-faço as aspas com os dedos- seu fisico está indo embora junto com sua saúde. Você daqui a pouco se torna dependente.

-tá bom-diz baixo

-e sua mãe? vai chegar quando?

-era pra ter chegado ontem à noite mas ocorreu umas coisas no voo e ele sofreu um atraso-olha pro seu relógio no braço esquerdo- acho que daqui a pouco ela chega.

[...]

Estávamos eu e Paulo trocando carícias, porém o braço engessado dele atrapalhava. Durante o beijo, a campainha toca e pelo susto ele acaba mordendo minha língua. Filho da Puta.

Ele se levanta rápido do sofá e vai em direção a porta tentando se arrumar mas não conseguia muito. Eu também levantei e fiquei parada ao lado do sofá. Ouço Dyba falar animadamente com alguém, ou melhor, alguns.

Ele vem pra dentro de casa e é seguido por uma senhora baixinha de óculos e cabelo curtinho (muito fofa por sinal), um homem muito parecido com Paulo com uma criança no colo.

-Liana, essa é minha mãe, Alicia e esse é meu irmão Gustavo e minha sobrinha Liz.

-Boa noite senhora-ofereço um aperto de mão que ela ignora e me da um abraço forte, que reparo Paulo sorrir.

- Oi-dou um beijo na bochecha do tal irmão dele e ele retribui.

Abaixo e fico do tamanho da menininha que parecia ter seus 4 a 5 anos.

- Ei Liz- digo ela ri me dando um abraço muito bonitinho quase me fazendo cair

Levanto e Paulo passa a mão na minha cintura me puxando para perto e me dando um beijo na bochecha

-Filho, ela é mais linda pessoalmente do que nas fotos- Dona Alicia põe as mãos sobre minhas bochechas apertando. Rimos os três

- Eai? Vieram passar quanto tempo aqui?- Paulo pergunta e dou um beliscão disfarçado nele, que apenas me lança um olhar bravo

-Já quer que nós vamos embora?- Gustavo pergunta

- claro que não, só perguntei por curiosidade. aceitam beber algo?

-não-os dois falam ao mesmo tempo

-não sei quanto tempo passaremos aqui-dona Alicia põe a mão na cintura- e você dois, estão juntos desde quando?-olho para e ele sorri sem mostrar os dentes

-A alguns meses talvez-digo e ele bate seu quadril no meu

-talvez?-fala baixo para eu ouvir. Se separa de mim e pega uma canetinha preta que havia em cima do balcão e se senta no sofá ao lado de Liz.

-Liz- ela olha atentamente para ele- quer fazer um desenho?- diz estendendo a canetinha para ela, que pega rapidamente e começa a fazer uns desenhos no gesso dele.

Nos sentamos no sofá e ficamos conversando por horas, quando mandei conta que já estava tarde

-o papo está bom, mas tenho que ir- vou me despedindo da mãe e do irmão do meu sei-lá-o-que

Paulo levanta do sofá e chega perto de mim

-mas já? E minha enfermeira?-faz biquinho

-sua mãe está aí, é bom que vocês colocam o papo em dia. Apareçam amanhã lá em casa para almoçar.- dou um selinho nele. Já estou pegando o capacete quando ele me puxa de volta.

- me beija direito porra- diz baixo e me beija. Acho que esquecemos que tinha gente em casa porque tomamos um susto quando ouvimos um "eca" vindo da Liz

-desculpa-digo olhando pra eles. Pego meu capacete e minha chave e vou indo

-eu te acompanho ate a porta- Paulo diz e vem na minha cola

-você não se cansa de mim né?

- de jeito nenhum- destranco a porta da sua casa

- tchau, até amanhã.

-tchau mi amore- diz acenando enquanto eu ia em direção a minha moto. Sorrio involuntariamente quando ouço seu comentário e corro antes dele fechar a porta

-tchau, amor- digo dando um beijo nele e sai correndo. Esse menino tira toda minha sanidade

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oi gnt cap fresquinho pra vcs
amo tus

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