Labirintos, esses lugarzinhos que brincam com nossa esperança dando pra gente falsas chance de vida, só para nós empurrar mais fundo em direção ao desespero
Às vezes o dia tem maneiras curiosas de ter um início, no meu caso meu dia teve seu princípio com o brilhante raio de luz atravessando as frestas da janela de madeira que havia em meu quarto, repousando na cama estava meu corpo coberto com uma camisa branca na parte do torno e um calça de linho na parte das pernas, meus pés estavam sem nenhuma proteção contra o frio nem mesmo uma meia havia no meu quarto, levo minha cabeça para o lado direcionando minha visão para o despertador feito de plástico da coloração preta, as horas cintilavam em vermelho indicando o horário
6:26 Da manhã, esse era o tal horário que o despertador marcava em vermelho, levei minhas mãos que estavam em lugares diferente do meu corpo agora vão para os meus olhos, eu os esfreguei junto de um suspiro que vazou de meus lábios, me levantei tamborilando os dedos nas minhas pernas dando longo suspiro em seguida, fui em direção ao banheiro fazer minha higiene matinal, lá dentro ao abrir a torneira e sentir a água escorrer pelos meus enquanto eu os esfrego me fazem sentir uma nostalgia todo tempo em que eu morava no campo com meu avô vincent
Depois de jogar água na cara e passar a escova no dentes algumas vezes, me retiro dos meus aposentos, desço os degraus das escadas de casa e começo a preparar meu café, um copo de leite, pão quente com manteiga e omelete era tudo que eu coloquei no meu estômago naquele momento, o cheiro de cafeína ainda estava colado nas minhas narinas mesmo depois de já ter tomado todo o líquido, mesmo que isso fosse um incômodo eu sabia que seria passageiro, então organizei a casa, peguei minha bolsa, coloquei o meu capacete e ao sair de casa coloquei meus pés sobre a plataforma do meu skate e sai deslizando pela cidade em que morava
A pequena porém pacífica spring bay, sempre foi meu lar
o que voces acham?