O que acontece na cabeça e no coração de um compositor surdo e de um pintor cego
quando criam uma obra?
Harry Edward Styles é um jovem grandioso, é eloquente e arrogante. Compositor
Inglês, considerado um dos pilares da música clássica. No auge de sua carreira, é
diagnosticado com perda parcial da audição. O baque avassalador quase destruiu seus
sonhos. Ele estava indignado e acusava os médicos de incompetência, mas seu diagnóstico
era irreversível.
Conformado e determinado, Harry decide tocar seu último concerto em Viena. Onde
as cores azul e verde são criadas na escuridão.
Aos 28 anos, Louis é um pintor cego de origem francesa. Ele começou a perder a
visão aos quinze anos de idade. Anos depois, ele ficou completamente cego. Após uma série
de crises de ansiedade e negação, a depressão também veio para tentar derrubá-lo. Ela só não
esperava que Louis fosse forte e destemido. E que em meio a escuridão, descobrira seu maior
talento. Pintar.
Para Louis, ser artista é transcender. Sua necessidade de expressar, de transmitir, de
doar seus pedaços não se limita. Sem um de seus sentidos, Louis não deixou de se apaixonar
pelo cheiro de baunilha e voz de algodão doce.
A comunicação era praticamente nula entre os dois, mas nada que os sons do
silêncio, as cores da escuridão e o grande sentimento de amar não resolvesse.
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