Em um reino onde as sombras do poder se estendiam mais longe do que os olhos podiam ver, a trágica saga do príncipe Viserys Targaryen e da princesa Aestrya Targaryen desdobrava-se como um conto de advertência. Viserys, com apenas quinze anos, foi abandonado pela mãe, Alyssa Velaryon, uma decisão que o deixou à mercê de Maegor e Tyanna de Pentos. Durante nove longos dias, o jovem príncipe sofreu sob a crueldade de seu tio e sua esposa, suas súplicas por misericórdia ecoando inutilmente pelos corredores frios do castelo. Ele clamou pela mãe, mas ela não veio, e assim, Viserys encontrou seu fim solitário, implorando por um vislumbre de compaixão que nunca chegou.
Anos mais tarde, a princesa Aestrya Targaryen, enfrentou um destino paralelo, tecido pelas mesmas mãos do destino. Forçada a se casar com o próprio tio por ordem de sua mãe, Rhea Royce, Aestrya chorou e implorou, mas seus apelos caíram em ouvidos surdos. Presa em um casamento marcado pelo ódio e pelo rancor, ela viveu seus dias em uma teia de desespero e tristeza, um reflexo sombrio do legado de sua família. A vida de Aestrya, repleta de promessas não cumpridas e sonhos desfeitos, era um testemunho da crueldade que pode ser infligida em nome do poder e da ambição, levando-a a um fim que não condizia com a nobreza de seu sangue.