Prólogo

Ela assisti o vidro do perfume se despedaçar contra o espelho que refletia suas íris verdes esplêndidas que sempre faziam seu coração acelerar, proporcionando uma rachadura de uma ponta à outra no seu reflexão. Ela sentia as gotas de água quente deslizarem por sua face incontrolavelmente. E ouvia os soluços altos que saiam de sua garganta. Como sentia sua falta, do seu toque macio em sua pele, dos seus beijos quentes na curva de seu pescoço, de sua voz rouca soando ao pé do ouvido. E lá estava ele refletido no espelho sobriamente. Fazendo-a perder o pouco juízo que lhe restou.