Prólogo

Rosalie nunca quis a morte dos pais ou que seu irmão assumisse o trono. Nunca escolheu ir embora do Castelo de Outono, da mesma maneira que não escolhia voltar para a corte agora. Em um lugar tão encantado quanto sombrio, segredos jamais estarão seguros e a lealdade será colocada à prova todo instante. Rosalie Astrid Rosemberg carregava um fardo na forma da tatuagem de sua alma gêmea. Um feitiço antigo, executado pelas Fadas Protetoras, garantia que boa parte das garotas, em seus respectivos aniversários de dezesseis anos, acordasse com o nome de seus futuros companheiros tatuados em alguma parte do corpo. Imediatamente, quando o nome aparecia na pele das garotas, o inverso acontecia aos seus prometidos.

Se ela pudesse escolher, arrancaria aquela tatuagem com os próprios dentes. Esfregaria a própria carne até sangrar, se aquilo garantisse que estaria livre de um peso que não gostaria de carregar. Mas ela não tinha escolha.

Porém, quando tudo parecia perdido, Rosalie, no meio de uma de suas escapadas do castelo disfarçada, encontra com um misterioso mercenário. O desconhecido, além de belo, desperta em Rose sentimentos que até então eram desconhecidos para ela, a levando em questão de segundos a uma delirante paixão que não sai da sua cabeça. Porém, exatamente como ela, o mercenário Andy também tem segredos obscuros, os quais dará a própria vida para não expô-los.

"Ter o nome do príncipe Lenhart tatuado em brasa no meu corpo era pior do que se eu não tivesse tido nome algum, e fosse aprisionada em uma vida sem um marido ou alguém para amar, condenada a eterna solidão ou ao suplício de achar alguém que também não tivesse sido agraciado pela magia das fadas. Ter o nome de Anthony Lenhart no meu corpo significava guerra. Morte. Traição." (Prólogo)

[EM BREVE]