Crave

O fato é que Lexa era um poema, uma coletânea apática, um conjunto nuance. Lexa era os anos desperdiçados, a juventude quebrada, as belas mentiras, a verdade crua, a própria infelicidade de existir.
Enquanto Clarke possuía o poder do desconhecido, poucos tiveram a honra de notar o livreto cheio de sentimentos. Presa nas próprias dúvidas Clarke era a literal personificação do talvez, enchia suas próprias incertezas alimentando-as com possibilidades, o tiro no escuro que vez ou outra atinge peitos expostos.
Mais do que tudo as duas eram uma grande incógnita
mas mistérios a serem desvendados são os melhores.