Prólogo

A vida, nada mais é do um emaranhado de escolhas que nos levam a ter bons momentos e maus momentos. Ela é um conjunto de todos os momentos. E dentro desse emaranhando todo, habita algo que se chama consequência. Não existe escolha sem consequência, ela é o resultado de algo feito, realizado. Ela é o julgador, aquele que vai te dizer se o que você fez resultará em algo bom ou não e a partir daí, cabe a você se responsabilizar por ela.
É o que eu tenho feito. Eu assumi a responsabilidade de todos os meus erros. As ditas consequências, que não foram poucas, e que servem para lembrar-me diariamente que um erro, dependendo das proporções, pode ser irreparável.
E não existe nada pior do que conviver com isso.
Eu errei com as pessoas que mais amei, as que eram mais importantes na minha vida e a partir do momento em que me tornei consciente disso, eu abri mão de merecer delas, o perdão. Entretanto, a vida, aquela que junta todos os seus momentos em um filme, decidiu que eu deveria ser perdoado por aqueles que eu magoei e assim fui. Eu só não imaginava que ser perdoado pelos outros, ao contrário do que pensava, é muito mais fácil do que o ato de perdoar a mim mesmo.