Description
"A vida e como uma ampulheta, a areia cai lentamente como o tempo, e antes que você perceba, o tempo passou, a vida e algo lindo mas também pode ser um terror, ela e composta por ciclos bastante específicos, e quando eles acabam, todos encontram o doce e frio abraço da morte, mas alguns não tem esse privilégio, afinal, a imortalidade e um veneno dos melhores, ele te ataca quando você menos espera, ele faz efeito lentamente, corroendo, quebrando, destruindo e mordendo os cachos do que resta da sua sanidade. As vezes, as pessoas levam a imortalidade como um presente divino, uma dádiva, mas não passa de uma maldição, a imortalidade e algo que corrói você por dentro de forma lenta e gradual, acaba com você de forma que você nem faz ideia ou percebe, e então, você está quebrado, juntando os cacos que nem parecem mais vidro, de sua sanidade, a areia da ampulheta espalhada pelo chão junto com os cacos de vidro que se transformaram em pó, o tempo parado, a imortalidade e um veneno lento mas mortal, que faz com que você deseje que sua consciência se afaste de seu corpo, que seu corpo quebre além do reparo e não volte da morte, esse veneno e o pior de todos, e algo impermeável, mas também não e infalível, e fácil para um humano a acender a imortalidade mas e difícil um deus desistir dela. Mas nunca foi dito que era impossível, e por isso, que quando um deus jogou fora sua imortalidade, o enorme poder que tinha, sua autoridade, para não ser mais usada como arma, para poder viver uma vida que ele nunca pode, que os céus finalmente se revoltaram, e por isso, que o julgamento começou, e é por isso que a guerra começou, e como dizem. O amor tem a capacidade de terminar uma guerra ou começar uma." ***** Disse a Irisvriel, que o encarava com uma expressão pasma. "Pera aí, você está me dizendo que a imortalidade foi oque começou tudo isso?!" ***** riu divertido. "Basicamente, mas não foi tudo."