Prólogo

Não é uma obsessão, não é uma fixação, é um desejo.
Seus olhos vibram luxuria.
Seus toques queimam como o fogo.
Seus lábios parecem algodão de tão macios.
Doce e amargo. Frio e quente. Suave e intenso.

Não a nada que possa definir o que ele é, encontro dificuldades para descrever todas as formas como ele me faz sentir, a maneira em que me olha é suja e penetrante, é como se uma flecha estivesse pronta para atingir o seu alvo. Sua respiração é como faísca, pronta para acender as chamas de uma fogueira. E o seu toque, o seu toque é como um furacão que nos atinge com brutalidade, sem dó ou piedade, ciente dos estragos que pode causar. Tudo nele é um aviso de perigo, e eu? Os ignoro a todo custo.