Description
Anderson: Uma mulher feito aquela não é feita para se amar. Assim me disseram, mas como poderia não fazer tal coisa? Ela é louca e eu sinto necessidades em sua loucura. Estaria eu amaldiçoado ou fadado a me perder em suas curvas, ou a enlouquecer junto a ela? Me deliciei por tanto tempo em sua cama, que perdi por completo a noção de humanidade, por culpa dela, não minha. Laís: Puta não tem valor nas mãos de um homem. E eu nunca fui puta, fui vendida. Mas o que poderia fazer? Eu era apenas uma criança. Cercada de homens e comida todo santo dia, como um animal indefeso. Não nasci louca, nem sou louca! Posso amar dois homens ao mesmo tempo, eles nunca se entenderam, não sou egoísta, sou dada. Desde de menina fui de todos, mas nunca me perguntaram se eu queria isso. Marcelo: Loucos? Ambos sempre foram. Os dois poderiam muito bem ter matado o homem, mas o cara poderia ter feito isso sonho. Laís é louca por causa dos homens, mas nem sempre foi assim. Já Anderson é louco por ele mesmo. Desde de menino foi assim. E eu? Como fui parar no hospício? Isso é simples, foi por causa de uma mulher.
Prologo (Vinte e um)
