Prólogo

Meu pai estava me ensinando a atirar flechas nas pessoas, quando eu tinha apenas 9 anos, mas no mesmo dia fiquei decepcionado ao não ver sangue.
Agora, depois de 6 anos, já me acostumei com isso, afinal, sou um profissional e até mesmo você vai querer ser acertado por mim.
A cada flecha disparada novas feridas são abertas. A cada flecha encontrada elas são curadas. São tantas flechas que esperam ser disparadas e tantas feridas que esperam ser curadas. As pessoas esquecem que eu também possuo machucados sob o corpo, que ardem e queimam intensamente.
E então? O que resta para um eterno e solitário caçador, que caça o que todos querem, mas não encontra o que verdadeiramente necessita?